Dia Mundial de Luta Contra a SIDA 2019
- Categoria: Atividades
- Publicado em 28-11-2019
No próximo domingo, 1 de dezembro, comemora-se mais um Dia Mundial de Luta Contra a SIDA.
A sinalização desta data, para além de lembrar todos os que estão infetados ou que já partiram vítimas da doença, pretende reforçar a mensagem às populações relativamente à necessidade de continuar a luta de prevenção e de precaução contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que ataca o sistema imunitário dos humanos sem fazer qualquer distinção entre eles, não podendo, por isso, ser acusado de incidir sobre qualquer grupo específico.
Continua a fazer sentido relembrar que o problema da infeção não está no que se é, mas nos comportamentos que facilitam a infeção e a transmissão do vírus.
No âmbito desta temática, a ONU avançou com uma campanha de promoção dos direitos das pessoas portadoras de VIH e de combate à discriminação de que são alvo no local de trabalho, conforme atestam as palavras do Director Geral da OIT, Guy Ryder, no lançamento da campanha em Genebra, “Atualmente, devemos trabalhar todos juntos, governos, empregadores e organizações de trabalhadores – membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – e outras partes interessadas, e comprometermo-nos a proteger os direitos humanos das pessoas que vivem com o VIH, para que estas possam beneficiar de um trabalho produtivo e viver com dignidade”.
Dados da OIT indicam que mais de 30 milhões de pessoas portadoras de VIH em idade ativa ainda são alvos de elevados níveis de discriminação, traduzida em limitação, quando não mesmo impedimento de acesso ao emprego.
É de referir que 40% das novas infeções por VIH que ocorrem anualmente em todo o mundo afetam jovens em idade ativa.
O grande objetivo da campanha “Chegar a Zero no trabalho” é que as recomendações da OIT relativas à promoção dos direitos humanos, à segurança no emprego, a uma melhoria do acesso à prevenção do VIH, ao tratamento e serviços de assistência e ao apoio no âmbito do local de trabalho sofram um incremento na sua implementação, tornando mais visíveis os esforços responsáveis pelo decréscimo do número de infeções pelo VIH, pese embora o facto de em 2018 ainda ter atingido o valor de 2,5 milhões e de cerca de 1,7 milhões terem morrido em consequência da infeção pelo vírus.
Na luta contra o vírus é de salientar o papel desempenhado pelos medicamentos antirretrovirais na redução da quantidade de vírus no sangue, ao possibilitar que os portadores permaneçam saudáveis e, simultaneamente, reduzir o risco de transmissão a outras pessoas.
Não pode ser descurada a luta no sentido de quebrar as cadeias de transmissão do vírus, para cuja manutenção tem contribuído o diagnóstico tardio, daí a importância de continuar e intensificar a promoção dos testes de VIH para despiste da infeção.
Equipa EPS do AEJD