Dia Mundial do Ambiente 2021
- Categoria: Atividades
- Publicado em 04-06-2021
No sábado, dia 5 de junho, celebra-se o Dia Mundial do Ambiente, data em que, em 1972, em Estocolmo, na Suécia, teve início a 1.ª Conferência das Nações Unidas que se debruçou sobre a temática ambiental.
Nessa altura foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), cujo objetivo é coordenar as ações internacionais de proteção do ambiente e de promoção do desenvolvimento sustentável, e foi, também, apresentada a Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente, em que estão definidos diversos princípios com vista à melhoria da preservação do meio ambiente.
Todos os anos a ONU tem lançado um tema relativo a uma preocupação ambiental urgente, que dará forma ao desenvolvimento de ações de celebração do Dia Mundial do Ambiente. Este ano o tema incide na “restauração de ecossistemas”, tendo como país anfitrião o Paquistão, e ir-se-á proceder ao lançamento formal da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021-2030.
As autoridades paquistanesas secundaram a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen, no reconhecimento da urgência em prevenir, travar e reverter a degradação dos ecossistemas em todo o mundo. Nesse sentido o governo paquistanês planeia expandir e restaurar as florestas do país promovendo um reflorestamento massivo ao longo de 5 anos. Informam que “A campanha abrange a restauração de mangais e florestas, assim como o plantio de árvores em ambientes urbanos, incluindo escolas, universidades, parques públicos e cinturões verdes. O Paquistão lançou um Fundo de Restauração de Ecossistemas em apoio a soluções baseadas na natureza para a mudança climática e visando facilitar a transição para iniciativas ecologicamente resilientes e votadas à conservação da biodiversidade e ao florestamento.”
A Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021-2030 corresponde ao período de tempo em que se pretende atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), evitando os piores impactos da mudança climática. Para tal, é fundamental acelerar o ritmo de restauração de ecossistemas degradados e destruídos para combater a crise climática, travar o processo galopante de extinção de espécies e consequente perda de biodiversidade, aumentar a segurança alimentar, o abastecimento de água e a subsistência das populações.
A restauração de ecossistemas permitirá restabelecer os reservatórios naturais de carbono, tais como florestas e turfeiras, ajudando a redução das emissões de CO2 em 25% até 2030.
Num planeta em aquecimento, a utilização das espécies de árvores nativas na recuperação dos ecossistemas contribuirá, certamente, para a diminuição do risco de incêndios florestais. A contínua degradação dos ecossistemas tem levado a que 40% da população mundial tenha perdido o acesso a solos férteis ou água potável segura.
A agenda ambiental das Nações Unidas e o propósito de defender e melhorar o meio ambiente para as atuais e futuras gerações são propósitos que urge cumprir, pois que nesta casa comum de todos os seres vivos ninguém é uma ilha e, de um modo ou de outro, todos somos interdependentes.
Equipa EPS do AEJD
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