Dia Europeu do Melanoma 2019

No dia 11 de maio assinala-se o Dia Europeu do Melanoma.

Portugal associou-se à comemoração deste dia, um ano depois da sua institucionalização em 1999.

O melanoma é reconhecido como o tipo de cancro da pele mais grave e tem progredido a um ritmo assustador, atestado pelos mais de 10 mil novos casos que todos os anos têm surgido em Portugal.

A saúde, enquanto questão individual e comunitária, está intimamente associada a fatores de risco que decorrem de estilos de vida, dos comportamentos que adotamos. É neste âmbito que o cancro da pele se insere como algo que decorre de uma excessiva exposição solar, particularmente em horários inadequados a que, tantos de nós, levianamente, nos expomos.

Cada escaldão com os consequentes danos no DNA das células em resultado da ação da radiação ultravioleta, é mais um passo na direção do aparecimento de melanomas. Alguns cientistas consideram que a relação entre o sol e o melanoma é ainda mais estreita que a constatada entre o tabaco e o cancro do pulmão.

Considerando o adágio popular de que mais vale prevenir que remediar, torna-se conveniente a realização de auto exames cutâneos com vista à deteção de possíveis problemas, aplicando a regra ABCDE:
• A - Assimetria (a forma do sinal é irregular, não redonda)
• B - Bordo (o contorno do sinal é irregular, mal delimitado)
• C - Cor (o sinal não apresenta uma cor uniforme, tem várias cores)
• D - Diâmetro (o diâmetro do sinal é superior a 5 mm)
• E - Espessamento recente


Havendo alterações no sinal que se enquadrem nos descritos na regra é aconselhável a consulta de um médico dermatologista.
É oportuno alertar que o sol, sendo fonte de vida, deve ser desfrutado com conta e medida, como quase tudo na vida. Para minimizar os seus efeitos negativos é aconselhável:
• evitar a exposição solar entre as 11 e as 16 horas, mesmo em dias encobertos.
• usar roupa adequada a uma proteção solar eficaz que cubra a maior área corporal possível, não esquecendo o uso de chapéus e óculos com lentes capazes de filtrar radiação UVA e UVB.
• evitar o bronzeamento com lâmpadas artificiais, na medida em que a radiação ultravioleta acelera o envelhecimento da pele e aumenta o risco de cancro da mesma.
• utilizar protetor solar de índice elevado (50 ou mais se a pele for muito clara)de modo a prevenir a penetração da radiação solar UVB e UVA na epiderme.

Devem ter especiais cuidados com a exposição ao sol, os indivíduos de pele clara (ruivos e loiros), os que apresentam muitos sinais na pele, os idosos, as crianças e todos os que durante a infância estiveram sujeitos a uma exposição solar excessiva, não esquecendo, também, os indivíduos com familiares apresentando cancro da pele.

Por último, cabe referir que o melanoma pode manifestar-se em qualquer idade, sendo contudo mais habitual nos indivíduos com idade superior a 50 anos e que as pessoas com pele mais escura estão mais protegidas.


Equipa EPS do AEJD

 

Cartaz